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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fatores críticos para criação da nova competência da gestão nas empresas e início das experiências práticas

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de Vida no Trabalho-QVT. São Paulo, Editora Atlas S.A. - 2008.

Resenha do Capítulo 2, das páginas 66 a 94.

Olá pessoal, vamos a mais uma árdua tarefa de resumir muitas páginas de um livro interessantíssimo em poucas palavras... Espero que vocês compreendam essa dificuldade e que a leitura não seja muito penosa!
Já comentei na primeira publicação sobre o livro da Ana Cristina que o maior obejtivo dela no livro é a sugestão da criação de uma nova competência da gestão nas empresas, que é a Qualidade de Vida no Trabalho-QVT. Ou será que esqueci de fazer essa importante observação??? Se esqueci, aqui está... Para fundamentar a criação dessa competência, Ana faz uma detalhada análise de alguns fatores críticos: o conceito de QVT (já abordado na primeira publicacão); produtividade; legitimidade; perfil do gestor; prática e valores e competência GQVT. Como são temas muito extensos, vamos resumir apenas os três últimos pontos.
Sobre o perfil do gestor, Ana enfatiza no setor empresarial o quesito competitividade. "O ambiente competitivo contribui decisivamente para seu desempenho, acentuando características como inovação, cultura e velocidade de implementação de projetos e empreendimentos." Esse ambiente exige um gestor capacitado e sua formação inclui elementos gerenciais de qualidade de vida no trabalho, segundo relatório-síntese do Exame Nacional de Cursos do InstituTo Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (MEC, 2000), do qual destacamos alguns dados: Objetivo - Contribuir para o aprimoramento da formação do administrador, como cidadão e profissional, para que colabore na elevação das condições de vida em sociedade - Vida em sociedade sugere alguém que tenha consideração pelo próximo, descartando totalmente pessoas egoístas, concordam?; Perfil - Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional - Essa palavra 'internalização' sugere para nós fazer uma pessoa aprender e colocar em prática princípios (não conceitos) que deveriam ser formados desde o berço, na criação desde criança, então julgamos não ser fácil conseguir isso em qualquer pessoa, já propomos assim um afunilamento no perfil de pessoas capazes de admnistrar; Habilidades - Comunicação interpessoa, raciocínio lógico, criatividade, resolução de problemas, seleção de procedimentos que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns - Novamente a preocupação por outros; Conteúdos Básicos do Curso de Administração - Todas as matérias que já conhecemos e como tópicos emergentes a Ética, Globalização, Ecologia e eio Ambiente e Tecnologia da Administração. O Conselho Federal de Administração publicou em 1999 a obra 'Perfil, Formação e Oportunidade de Trabalho do Administrador Profissional (Andrade e Lima, 1999) cujos dados revelam uma realidade jovem, ativa, que valoriza vínculos familiares e empresariais e tem grande responsabilidade na emplementação de novos modelos de gestão empresarial, inclusive no que se refere à qualidade de vida. Importante essa nova cara dos jovens administradores. A valorização da família representa grande contribuição para a qualidade de vida seja onde for. Fleury et al (1995) enfatiza que também é preciso aprender a mudar, aprender a "desaprender". Não sei se alguém já pensou em como é difícil desaprender alguma coisa que já está acostumado a fazer. Essa semana o presidente Lula assinou a mudança em algumas regras da nossa Língua Portuguesa e eu perguntei para o meu marido, "como é que eu vou desaprender uma coisa que eu já pratico há tantos anos?". Parece uma tarefa bem difícil...
Shinyashiki (1997) afirma que "o sucesso é ser feliz" e que felicidade é um valor que tem sido deixado de lado pelo ser humano. Nos parece fácil então resumir o maior objetivo da QVT: ajudar na busca da felicidade...
Na Prática e Valores de QVT relacionaram-se Ações Voluntárias, Atividades de Saúde e Segurança e Autogestão da saúde que as empresas estão praticando. Karch (2000) afirma que programas de promoção de saúde e qualidade de vida vêm sendo cada vez mais adotados pelas organizações, mobilizando os profissionais de recursos humanos, para tornar o ambiente de trabalho mais produtivo e saudável. Os dirigentes preocupam-se cada vez mais com os maus hábitos dos profissionais, como fumo, álcool, dietas inadequadas, entre outros. Surpreendam-se com esse dado, nós nos surpreendemos! Mas é claro que é porque esse hábitos resultam para a empresa em elevação do absenteísmo e redução da produtividade e chegam a provocar stress... Pudera...
Chegando ao fim da análise dos pontos críticos é possível representar a Nova Competência caracterizada por um tripé conceitual composto por três elementos críticos: CONHECIMENTO, TÉCNICA E ESTRATÉGIA/ATITUDE. Em oposição à empresa capitalista, eleva-se o valor social da empresa cidadã. As empresas do terceiro setor, as associações de profissionais e outras organizações visam a benefícios sociais e sustentabilidade. As pessoas estão mais preocupadas com "trabalhos baseados em conhecimento"do que com "processos induatriais". O conhecimento dos negócios envolve hoje um conhecimento menos especializado, sendo necessária uma titude aberta a novas oportunidades e novos desafios tecnológicos e de mercado. As manifestações de doença e os hábitos no estilo de vida fazem parte das obrigações dos órgãos e políticas públicas de saúde e das atividades obrigatórias nas empresas para o cuidado com seus empregados, algumas vezes incluindo familiares, fornecedores e clientes.

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