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Esperamos contribuir com reflexões e dicas que nos ensinem cada vez mais a melhorar nossa qualidade de vida em todos os aspectos dela...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Qualidade de Vida: Alguns profissionais formam conceitos inatingíveis

Autor: http://economia.uol.com.br/planodecarreira/ultnot/infomoney/2008/09/17/ult4229u1926.jhtm

Publicado em 17 de setembro de 2008

A matéria versa sobre exatamente como Ana começa seu livro "Qualidade de vida no Trabalho-QVT", que é a dificuldade que se encontra hoje de definir o tema "Qualidade de Vida no Trabalho". Por isso ela propõe a criação da escolas de pensamento para que se possa delimitar campos de abrangência da qualidade de vida no trabalho. A matéria fala que a Qualidade de Vida representa, para cada indivíduo, objetivos diferentes porque varia de acordo com as necessidades pessoais de cada um. "Para uns, pode ser morar perto do trabalho, fazer academia diariamente, ter dias reservados para reuniões familiares, ter um ambiente de trabalho saudável. Para outros, não trabalhar às segundas-feiras, acumular dinheiro, fazer meditação, alimentar-se melhor e etc". Christian Barbosa, especialista em gerenciamento de tempo e produtividade pessoal e empresarial, explicou que algumas pessoas formam um conceito inatingível de qualidade de vida, o que acaba por fazendo-as a viver sempre insatisfeitas. Barbosa sugere então, algumas atitudes para que essas pessoas mudem sua forma de ver a vida:

  • Estabeleça um objetivo específico: ele ajudará a melhorar sua qualidade de vida ainda neste mês. Pode ser uma simples ação, como dormir mais cedo, mas o importante é persistir na mudança;
  • Pense no coletivo: converse com você mesmo, com seus familiares e descubra o que poderia trazer maiores benefícios coletivos. "Conheço casais que adotaram um dia da semana para se dedicar ao casamento, outros que dedicaram-se aos filhos";
  • Descubra o que lhe traz prazer e satisfação: Estabeleça, semanalmente, pelo menos uma atividade para que você entre em equilíbrio nas suas áreas: física, mental, emocional e espiritual;
  • Adote um novo método de trabalho: Diminua suas reuniões na sexta-feira, reduza os horários de leitura de e-mails, evite sobrecarregar-se de atividades, converse com seu chefe sobre suas necessidades.

Penso que a dificuldade em mapear um ou dois significados para o tema QVT realmente seja um obstáculo grande a ser ultrapassado por seus estudiosos e por quem realmente busca implantá-la em sua vida ou em sua empresa. Ana também discorre sobre esse assunto em seu livro. Isso porque as pessoas são diferentes, cada pessoa tem necessidades diferentes das outras. E penso que seja um trabalho muito amplo e muito além do que nós estamos vendo hoje que as empresas estão fazendo, por exemplo, dispondo uma quantia em dinheiro para que se faça sessões de terapia ou massagem o ambiente de trabalho. Por esse motivo concordo com o autor da matéria qundo ele sugere determinar para você o que você considera qualidade de vida. Estabelecer metas atingíveis de acordo com o que é para você qualidade de vida é a melhor medida para saber se você está tendo qualidade de vida. Acho que cada um pode começar assim. Não esperar por outros para que te proporcionem qualidade de vida. Busquemos cada um de nós a nossa qualidade de vida!!!

A origem e evolução do Tema Qualidade de Vida no Trabalho


LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de Vida no Trabalho-QVT. São Paulo, Editora Atlas S.A. - 2008.

Resenha dos Capítulos 1 e 2, das páginas 22 a 65.


Ana Cristina começa falando sobre como o tema Qualidade de Vida no Trabalho, que vou chamar apenas QVT, apareceu no ambiente empresarial e como foi sua evolução. "A QVT faz parte das mudanças pelas quais passam as relações de trabalho na sociedade moderna, em rápida transformação", diz Ana. QVT tem sido vista como uma disciplina que foi desenvolvida de disciplinas da área de saúde, abrangendo a Pscologia, Sociologia, e Adminsitração. Sampaio (1999) relata que a QVT vem sendo discutida desde os anos 50. E antes? A QVT era ignorada ou simplesmente não existia? Ana diz que "o mais provável é que era uma ação não reconhecida como responsabilidade do ambiente interno das organizações, tanto por empregadores como por empregados". A cena daquele filme "Tempos Modernos", que sabemos que a maioria já assistiu no colégio, onde Chaplim, ao fim de uma longa jornada 'apertando parafusos', sai da fábrica para ir para casa fazendo o mesmo movimento de apertar parafusos involuntariamente me faz questionar se realmente os empregados não reconheciam a QVT como uma responsabilidade interna da empresa. Eles poderiam não saber exatamente que tipo de ação exigir do patrão, mas tenho certeza que o corpo e a mente pediam por mudanças protetoras. Podemos entender, então, que a QVT tem sido 'invocada' naturalmente diante de todas as mudanças rápidas e agressivas pelas quais a sociedade e principalmente as empresas vêm passando em plena era da informação e tecnologia. É uma boa resposta às buscas por maneiras de preservação pessoal e sobrevivência da espécie. É ótima para aniquilar de vez a idéia de que um dia, toda força humana poderá ser substituída por robôs. Agora, mais do que nunca, tem-se percebido que a QVT não é representada só por medidas paleativas ou reativas às exigências da responsabilidade civil e criminal. Uma sessão de massagem anti-reflexo a cada 15 dias no ambiente de trabalho também é importante, mas representa uma parcela muito pequenininha do que realmente engloba a QVT.
Ana propõe a criação de 3 escolas de pensamento para tentar delimitar a abrangência da proposta que tem sido aperfeiçoada para a Qualidade nde Vida no Trabalho. Isto porque ainda parece ser um assunto muito amplo, e surgem dúvidas de até onde o conceito chega. São elas:
- Escola Socioeconômica: Já ouviram falar na "terceira via"? Giddens (1998) explica que os valores difundidos na terceira via estão assentados no princípio da igualdade social, na proteção aos vulneráveis, na liberdade com autonomia, nos direitos com responsabilidade, na autoridade com democracia, no pluralismo cosmopolita, entre outros. Assim sendo, os princípios básicos dessa nova corrente são: desenvolvimento da cidadania, responsabilidade e projetos sociais, igualdade com liberdade, preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável. São coisas que temos ouvido falar em todos os ambientes, as mídias, há um tempinho, né? Me parece que a sociedade demorou tanto para aprender e, ainda engatinha no assunto, que, resumindo, a preocupação com o próximo e com o meio ambiente são as únicas chances da preservação humana... Precisamos de séculos para aprender algo tão simples...
- Escola Organizacional: a QVT envolve uma dimensão específica do local onde as relações de produção ocorrem. Passamos grande parte de nossas vidas no ambiente de trabalho e, a qualidade de vida que ganhamos ali interefe muito na qualidade de vida social, familiar e psicológica.
- Escola Condição Humana no Trabalho: Embora todo homem possa ser entendido como formado pelas dimensões biológica (características físicas), pscológica (personalidade) e social (valores socioeconômicos, cultura, crenças, o papel da família, meio ambiente e localização geográfica) ele é um organismo e Cobra (1996) afirma que é assim chamado porque se organiza, desde que a ele forneçamos os insumos fundamentais para sua existência. Então, o homem não pode ser repartido. Significa dizer que não há como o homem deixar na porta da empresa seus problemas pessoais. Se ele tiver com um filho em casa doente é claro que ele não vai simplesmente esquecer isso porque está trabalhando. É legal entender que a QVT também significa isso, a empresa, representada pelo chefe, saber que o indivíduo não é uma máquina, mas um organismo tridimensional e que não pode ser repartido.
Concluindo então sobre conceito de QVT, "o trabalho de Walton (1975) forneceu um modelo de análise de experimentos importantes sobre QVT com 8 categorias conceituais como critérios de QVT: Compensação justa e adequada, condições de trabalho seguras e saudáveis, oportunidades imediatas para desenvolver e usar as capacidades humanas, oportunidades futuras para o crescimento contínuo e a garantia de emprego, integração social na organização, constitucionalismo na organização, trabalho e espaço total na vida do indivíduo e relevância social do trabalho. Segundo Fernandes e Gutierrez (1998), a "QVT é afetada, ainda, por questões comportamentais que dizem respeito às necessidades humanas e aos tipos de comportamentos individuais no ambente de trabalho, de alta importância, como, entre outros, variedade, identidade de tarefa e retroinformação".

Pessoal, foi uma tarefa difícil resumir conceitos tão importantes em tão poucas palavras. Mas gostaria de dizer que, quem se interessar por esse tema - QVT - leia esse livro da Ana Cristina. Meu primeiro comentário sobre ele para meu marido foi que eu estava gostando muito do livro mas que considerava tudo uma utopia. Que empresa nesse mundo quer abrir mão de um monte de robozinho trabalhando que não fica doente, de que não tem emoções e que não tem opinião sobre nada??? Mas é exatamente esta visão que precisamos mudar. E nós só vamos conseguir a partir do momento que nós realmente conhecermos e entendermos tudo o que abrange a QVT para que possamos lutar por seus princípios!!! Até a próxima.

sábado, 24 de maio de 2008

Olha o Foco


Revista SAÚDE, edição maio/2008, por Michele Veronese

Resumo da matéria: "O ser humano é distraído por natureza. Quem consegue se concentrar numa boa é aquele que mesmo sem querer domina algumas técnicas para manter o pensamento no alvo certo, evitando uma série de problemas".
O texto da Michele fala sobre concentração. Explica porque é tão fácil desviarmos nossa atenção. Segundo os neurocientistas, "o cérebro é capaz de concentrar os esforços em uma só direção, mas aí basta um estímulo, qualquer um, para mudar de rumo (...). Somos distraídos por natureza: é o olho que capta uma imagem, as narinas que absorvem um cheiro envolvente, os ouvidos que percebem um som distante... Isso tudo desperta memórias e sensações que levam a mente a voar".
Entendendo: "A chave para entender a mania de se dispersar está em duas regiões do cérebro que disputam nossa atenção: o córtex pré-frontal, que é responsável por processar informações complexas, e o córtex parietal, que interpreta as sensações táteis. Quando nos concentramos em algo, a oxigenação aumenta nessas duas áreas.
O córtex pré-frontal entra em ação quando aplicamos nosso esforço em alguma atividade, enquanto o parietal é ativado caso uma distração tente nos fisgar.
Termina dando algumas dicas para exercitar a concentração: "Ao estudar ou trabalhar, por exemplo, tem gente que se concentra escutando música com fones de ouvido ou mantendo um ruído constante no ambiente, o do ar-condicionado, por exemplo. Nos casos de dispersão crônica, a saída costuma estar na organização. Em vez de confiar na memória, deixe os pensamentos de lado e apele para o lápis e o papel. Isso mesmo faça a velha e boa lista de tarefas, iniciando pelas mais importantes. Depois, é preciso se ater de fato às prioridades. Se não funcionar, não custa fazer uma pausa e checar como andam suas emoções e motivações".

Reflexão: Nosso blog tem nos ajudado a compreender que o tema Qualidade de Vida no Trabalho é muito mais ampla do que massagens anti-stress...
Todo tipo de reflexão que sirva para melhorar nossa qualidade de vida em geral consequentemente melhorará nossa qualidade de vida no trabalho...
Achamos muito interessante esta matéria sobre a concentração. Mostra que constantemente temos que aprender a lutar contra nós mesmos, uma tendência natural de dispersar a atenção...
E saber de algumas estratégias para praticar a concentração pode tornar nosso trabalho mais produtivo, o que nos fará mais satisfeitos com certeza:

1. PRIORIZE: o que é mais importante? Uma relação de tarefas vai ajudá-lo a fazer primeiro o que de fato interessa.

2. ORGANIZE: estabelecer metas, datas ou horários e também fazer os ajustes necessários na rotina são atitudes que contribuem para você ir até o fim.

3. FOQUE: quanto mais atenção você prestar no que estiver fazendo, maior a chance de ficar imerso por longos períodos na mesma atividade.

4. INSISTA: por mais que a mente fuja de vez em quando, a tendência é que ruídos e imagens levem mais tempo para roubar a atenção se você persistir.

5. DESCANSE: se a concentração for mesmo para o espaço, pare, respire e tente esvaziar a mente por alguns minutos antes de recomeçar.

6. DIVIRTA-SE: vale qualquer hobby ler, ver filmes, cozinhar , desde que você busque apenas relaxar em alguns momentos do dia.

7. EXERCITE-SE: sim, está provado que os praticantes regulares de atividades físicas têm muito mais disposição para se manter focados.

É isso, pessoal... Com certeza a prática de algumas táticas para ajudar-nos na concentração será muito útil para atingirmos graus maiores de perfeição nas tarefas que precisamos executar!

sábado, 10 de maio de 2008

UM TEMPO PARA MIM


Texto: "Um tempo para mim"
Publicado: Em 09/05/2008
Autor: Rogério Martins, psicólogo, consultor de empresas e palestrante. Especialista em liderança e motivação. Sócio-diretor da Persona Consultoria & Eventos.

Resumo da matéria: O autor diz que já passou do tempo de 'darmos um tempo para nós mesmos' Nas paletras que realiza pelo Brasil todo só vê 'as pessoas vivendo para cumprir metas que a empresa determina, mas pouco com as metas que elas determinaram para si próprias. Se é que elas sabem quais são.'
Diz que 'se as pessoas continuarem nesse ritmo certamente terão menos qualidade de vida, menos tempo com as pessoas que amam e escolheram para viver, menos capacidade de tolerar as imperfeições e erros e assim por diante'.

Reflexão: Escolhemos esta matéria porque ela tem TUDO a ver com nossas vidas, particularmente. Somos papai e mamãe que trabalham todos os dias, o dia todo. São 8 horas por dia escutando falar em metas, metas, metas, crescimento de números, atingir a meta para recebr PLR e etc. Isso quando, por insuficiência de recurso nos bolsos, almoçamos na empresa e os deparamos com mais 1 hora escutando falar sobre metas, metas e mais metas. Quando estamos livres para ir embora só sonhamos com o sossego de nossas casas, mas aí vem a faculdade, as tarefas da casa e quando sobra um tempinho pra relaxar já passa das 23 h, estamos mortos... E a nossa vida pode ser resumida nessa máquina de viver para o dono de uma empresa...
Concordamos: é hora de parar!!! Não de trabalhar, claro... Mas buscar um equilíbrio entre a cobrança massante do trabalho e os momentos de total relax pessoal.
Algumas dicas legais que o autor escreve:

Ler um livro que não tenha relação com o seu trabalho. Talvez seja difícil no início pela falta de hábito, mas depois você encontrará temas divertidos e que trarão uma nova forma de ver a vida;
* Vá ao cinema, teatro ou espetáculo musical, desfrute do momento;
* Faça mais o que gosta, assista ou ouça aquilo que te dá prazer, mesmo que seja sozinho;
Busque ter um momento só seu. Escolha um lugar que gosta e procure ficar em silêncio por aproximadamente 5 a 10 min. Vá aumentando o tempo gradativamente. É para não fazer nada. Aliviar a mente. Meditar;
* Matricule-se em um curso para aprender coisas diferentes das que você faz hoje. Boa oportunidade para conhecer novas pessoas também.

Pessoal, precisamos aprender a viver nossas vidas mais intensamente, fazendo muito mais as coisa que nos agradam, nos deixam felizes. Amanhã é Dia das Mães e é uma ótima oportunidade para fazermos uma das coisas que muita gente gosta, que é estar com nossas famílias!

Pensem nessas coisa e, FAÇAM... Pelo menos pela tentativa de viver uma experiência diferente!